Instituto Pensar - Bolsonaro faz ataques gordofóbicos a Flávio Dino e fala sobre atos

Bolsonaro faz ataques gordofóbicos a Flávio Dino e fala sobre atos

por: Mariane Del Rei e Revista_Fórum 


Foto: Adriano Machado/ Reuters

Por Plinio Teodoro

Jair Bolsonaro (Sem partido) fez ataques gordofóbicos na manhã desta sexta-feira (27) ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), comparando-o a Kim Jon-Un, da Coreia do Norte, e Nicolas Maduro, da Venezuela.

"Flávio Dino [inaudivel] da vacina dizendo que é dele. Reparou como estados onde o comunismo fala mais alto o único gordo é o chefe de estado? Lá na Coreia do Norte é um gordo, lá na Venezuela é um gordo e lá no Maranhão é um gordo também?. Jair Bolsonaro

O presidente ainda fez um apelo a apoiadores na tentativa de inflar ainda mais os atos em apoio a seu governo marcados para o próximo dia 7 de setembro.

Na conversa no cercadinho do Palácio da Alvorada, o presidente voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo que é "muito difícil governar o país? e conclamou os apoiadores dizendo que a própria vida está em risco.

"É difícil governar o país. O único dos poderes vigiado e cobrado o tempo todo sou eu. O que acontece do lado de lá não tem problema nenhum. Eu não quero interferir para o lado de lá e nem vou. Agora tem que deixar a gente trabalhar pro lado de cá. É preço do combustível, preço do gás. Poderia estar metade do valor. Não tem como ir pra frente. É lobby, interferência o tempo todo. Mas, tudo tem um limite. Eu tenho dito, eu vou estar onde vocês estiverem?. Jair Bolsonaro

Sem citar que todos os presidentes têm segurança armada em tempo integral, Bolsonaro falou do risco de morte a um apoiador que disse ter "dó de ver você apanhar?.

"O pessoal tem que saber o que está acontecendo. Não é: vamo lá! Tem que saber o que está acontecendo. O que está em risco: é o futuro de vocês e minha vida física. Porque aquela van está parada aqui, para evitar um sniper de lá. O tempo todo essa preocupação com o que pode acontecer. O Brasil desperta o interesse de vários países do mundo. Ainda somos um povo colônia?. Jair Bolsonaro

Bolsonaro ironizou o fato de flertar com um golpe diante das denúncias vazias que faz sobre o sistema eleitoral e atacou a quebra de sigilo do advogado do clã, Frederick Wassef.

"Alguns dizem que quero dar golpe. Que idiotas. Eu já sou presidente, pô. Pegaram uns advogados meus, do meu filho, mandaram quebrar o sigilo. Agora o sigilo do advogado do Adélio não se quebra?, reclamou.

STF

Após novo ataque aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF, defendeu o armamento da população.

"Não pode um ou dois caras estragar a democracia no Brasil. Começar a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi para o TSE. Tem um cara querendo politizar tudo. Tem que colocar um ponto final nisso?, afirmou.

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"Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Um povo armado jamais será escravizado. Tem um idiota que diz: cê tem que comprar feijão. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar?, disse na sequência.

"Comunistas?

Bolsonaro ainda mirou Fernando Haddad, adversário petista na disputa eleitoral de 2018, ao dizer que o que o conforta é ter ganhado a eleição.

"O que eu fico feliz, me conforta. Não está um canalha no meu lugar. E vocês sabem que é esse canalha. Se a facada estivesse dado certo, ele estaria aqui?. Jair Bolsonaro



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